Não sei se já repararam, mas todas as épocas festivas religiosas como Natal e Páscoa, passam aqueles filmes clássicos na tv. Falo de “Quo Vadis”, “Ben-Hur”, entre outros.
Pois é, todo o Santo Natal e Santa Páscoa lá está o filme bíblico a dar cartas na nossa caixa mágica. Mas independentemente do facto destes filmes passarem sempre nestas alturas, o que mais me surpreende é como estes filmes continuam a manter os espectadores agarrados às suas cadeiras ou sofás.
No passado sábado, passou na RTP2 o “Ben-Hur” com o grande e já falecido Charlton Heston e como seria de esperar, lá fiquei eu agarrado ao ecrã. Feito criança a absorver todos os minutos da película e a babar enquanto decorria a corrida de quadrigas no Circo Máximo, pus-me a pensar acerca daquilo que nos faz voltar a ver sempre o mesmo filme, ano após ano. Será que todos estes anos de televisão e a ver estes filmes não me chegaram para sabê-los de cor e estar farto deles?
Acho que a resposta é um retumbante … Não!
Por mais anos que passem, incrivelmente mantém-se aquela vontade de voltar a ver os velhos clássicos das épocas festivas que se não passassem, a(s) época(s) festiva(s) em questão não seria(m) a mesma coisa.
Será que todo este gosto por estes filmes (que até o meu pai viu quando era criança - e ele já tem 53 anos) é uma característica da geração de ’80, que como cresceu a ver este tipo de filme, não se farta de reviver esses dias felizes da juventude, (pronto, nesta última parte estou a falar um pouco de mim, é verdade, mas creio que poderá haver mais gente que sinta o mesmo…) ou haverá algo mais por detrás de tudo isto? A qualidade do(s) próprio(s) filme(s), talvez…
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Ben-Hur no Natal e na Páscoa - o fascínio
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